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Doutorando do INPE/MCTI vence prêmio internacional de jovem pesquisador

por INPE
Publicado: Mar 09, 2021
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São José dos Campos-SP, 09 de março de 2021

Imagem Doutorando do INPE/MCTI vence prêmio internacional de jovem pesquisador

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), unidade do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Celso Silva Junior acaba de ser premiado com o "Remote Sensing 2021 Young Investigator Award", promovido pelo periódico especializado Remote Sensing.

O prêmio anual tem o objetivo de reconhecer um jovem cientista por sua excelência no campo do Sensoriamento Remoto. Todos os candidatos foram avaliados por um comitê internacional.

"Isto significa que a produção científica inovadora do estudante na área de Sensoriamento Remoto foi reconhecida internacionalmente, consolidando a qualidade da Pós-graduação em Sensoriamento Remoto do INPE/MCTI, e a atuação moderna e colaborativa de seus pesquisadores", diz o pesquisador Luiz Aragão, um dos orientadores de Celso Silva Junior.

Em seu curso de doutorado no INPE/MCTI, Celso estuda novos métodos para quantificação da perda de carbono de florestas tropicais devido aos efeitos de fragmentação. O trabalho é feito com dados de satélites e sensores aerotransportados coletados sobre a Amazônia, utilizando processamento big data com computação em nuvem.

Em estudo publicado na Scientific Data, do grupo Nature Publishing, o estudante liderou uma equipe de colaboradores nacionais e internacionais para produzir o primeiro diagnóstico da idade das florestas secundárias no Brasil com uma resolução espacial de 30 metros. O estudo exigiu o processamento em nuvem de 33 anos de informações anuais da cobertura do solo com base nos dados do satélite Landsat. O resultado foi a disponibilização aberta da base de dados para a comunidade.

Inovação

Os estudos conduzidos no INPE/MCTI não só ratificam a importância da coleta de dados de observação da Terra, tecnologia dominada pelo Instituto com o lançamento do satélite Amazônia-1, como também abrem novos caminhos para apoiar ações de monitoramento, reporte e de verificação das emissões de carbono nos trópicos. Na prática, estes fornecem conjuntos de dados críticos, necessários para estimar as perdas e assimilação de carbono em florestas degradadas e em regeneração, respectivamente.

Os resultados dos estudos no INPE/MCTI têm importância global, pois podem apoiar ações de monitoramento, reporte e de verificação das emissões de carbono nos trópicos. Isto tem implicações diretas em nível local e regional para a gestão de estoques de carbono, o suporte a políticas nacionais para mitigação de mudanças climáticas e para o cumprimento das metas acordadas na Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) Brasileira submetida às Nações Unidas (ONU)”, conclui o pesquisador do INPE/MCTI Luiz Aragão.

O Programa de Pós-graduação do INPE/MCTI é reconhecido internacionalmente e oferece cursos de mestrado e doutorado em Sensoriamento Remoto, Geofísica Espacial, Meteorologia, Engenharia e Tecnologia Espacial, Astrofísica, Computação Aplicada e Ciência do Sistema Terrestre. Saiba mais aqui.


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