Notícia
INPE e FAPESP assinam acordo para pesquisa em tecnologias aeroespaciais
São José dos Campos-SP, 04 de setembro de 2015
Na sede da FAPESP, Leonel Fernando Perondi, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e Milton de Freitas Chagas Junior, presidente do Núcleo de Inovação Tecnológica do Instituto, foram recebidos por Celso Lafer, presidente da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico, e José Goldemberg, membro do Conselho Superior e presidente designado da Fundação a partir de 8 de setembro.
Voltado a empresas sediadas no Estado de São Paulo, o objetivo do acordo é apoiar projetos cooperativos de pesquisa que levem ao desenvolvimento de novas tecnologias, sistemas e equipamentos, com base em temas estabelecidos conjuntamente por FAPESP e INPE.
O INPE participará, juntamente com a FAPESP, da especificação de áreas temáticas apropriadas para pesquisa, cooperando com a Fundação na divulgação de chamadas de propostas do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) associadas a este acordo, bem como da seleção de propostas de pesquisa a serem financiadas e da avaliação dos projetos.
Os projetos cooperativos deverão ser desenvolvidos por pesquisadores associados a pequenas empresas. O financiamento dos projetos selecionados será administrado pela FAPESP junto aos pesquisadores responsáveis, incluindo o acompanhamento de relatórios de resultados. A propriedade intelectual resultante dos projetos de pesquisa será regida pelas normas do PIPE.
De acordo com Lafer, a cooperação com o INPE proporcionará a realização de pesquisas na fronteira do conhecimento no setor aeroespacial, considerado estratégico para o desenvolvimento e a segurança do país. "Uma característica importante dessas pesquisas é que elas terão uma forte ligação com o setor produtivo, o que deverá ajudar a dar impulso a uma atividade de vital importância para o avanço do conhecimento também neste segmento", disse.
Para Perondi, as pesquisas poderão ajudar o Brasil a ganhar espaço também na indústria espacial. "Nos próximos 20 anos essa vai ser uma indústria muito forte, tanto quanto a aeroespacial hoje, e o Brasil poderá se beneficiar disso".
Perondi lembrou da importância da colaboração para a pesquisa e o desenvolvimento de sistemas e equipamentos, citando a parceria sino-brasileira, iniciada em 1988 e que resultou no projeto CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite), de desenvolvimento e lançamento de satélites.
O acordo de cooperação do INPE com a FAPESP terá duração de cinco anos e as áreas contempladas para receber propostas de pesquisa serão definidas oportunamente. (Ascom FAPESP)
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