Notícia
INPE testa propulsor para satélite geoestacionário
São José dos Campos-SP, 31 de março de 2006
O Brasil poderá entrar para o seleto rol dos países detentores de tecnologia para o desenvolvimento de propulsores bi-propelentes, destinados a integrar motores de apogeu para satélites geoestacionários.
Esta semana, o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia) realiza testes com o 6º protótipo do equipamento, que deve ser qualificado dentro de três anos. Segundo o tecnologista José Nivaldo Hinckel, coordenador do projeto, menos de dez países no mundo estão capacitados a produzir esse tipo de propulsor.
O projeto, que tem o apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), teve início em 1998, em cooperação com a Rússia. Atualmente, conta com a participação da indústria nacional.
O desenvolvimento de um satélite geoestacionário pelo Brasil consta do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), com o objetivo de atender aos objetivos e necessidades do país nas áreas de comunicações seguras, meteorologia e controle de tráfego aéreo.
Testes
O protótipo do propulsor está sendo testado no Laboratório de Combustão e Propulsão do INPE, no Banco de Testes com simulação de altitude. Estão sendo monitoradas a durabilidade do motor e a proteção térmica da câmara de empuxo.
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